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quinta-feira, 14 de abril de 2011

OPORTUNISMO ANTI-ARMAS

http://montenegroviverdenovo.blogspot.com/2011/04/oportunismo-anti-armas.html

OPORTUNISMO ANTI-ARMAS

Por Lenilton Morato

O propósito do desarmamento da população é o da monopolização do poder e da violência. Pela lógica deste pessoal, somente dois seletos grupos podem ter acesso às armas: o Estado e os bandidos. Nós, cidadãos comuns, não podemos ter acesso a elas, pois a defesa de nossa própria vida não é nossa atribuição, mas exclusivamente do governo. E se o governo falhar... Bom meu amigo, aí é rezar para que algum integrante do grupo anti-armas apareça e convença o bandido a entregá-la.

A retumbante derrota que a esquerda sofreu por ocasião da campanha do desarmamento ainda está entalada na garganta daqueles que precisam, de qualquer maneira, impor a sua vontade contra a maioria. Qualquer brecha, qualquer oportunidade não pode ser desperdiçada. Adaptação de estratégias e de novas técnicas de abordagem do assunto surgem assim que um fato possa ser manipulado para validarem suas teorias. E, acreditem, esta gente não possui qualquer escrúpulo em utilizar-se de tragédias para convencerem a todos que, por ação divina (ou da mãe-terra como eles preferem), sabem o que é melhor para nós.

O triste fato ocorrido no Rio de Janeiro mostra como estes movimentos são imorais e vis. Utilizando-se deste terrível acontecimento, os grupos pró-desarmamento vislumbraram a possibilidade de obterem mais uma vitória ideológica na sua incansável luta de deixar o cidadão indefeso diante das ameaças que todos os dias nos cercam.

Sem pestanejar, imediatamente os senhores da verdade descobriram o porquê do ocorrido: o assassino estava armado. E estava armado porque o Brasil ainda não conseguiu desarmar toda a sua população. A culpa, assim recai sobre aqueles que defendem a posse de armas pelos cidadãos comuns, fazendo-os pensar a respeito e mudar a sua opinião acerca deste direito, transmutando-o, assim, em crime.

É óbvio que se o suicida não estivesse armado, a tragédia não aconteceria. Assim como é óbvio que se não houvesse um policial armado no local, as vítimas se multiplicariam. E aí cabe a pergunta: e se a professora estivesse armada? E se o zelador estivesse armado? E se um transeunte que passasse no local estivesse armado? A tragédia poderia ter sido amenizada ou mesmo impedida? Muito provavelmente sim. Mas não é assim que pensam os desarmamentistas.

Para eles, cada cidadão que estivesse armado na escola poderia se juntar ao assassino para matar a todos os seus integrantes. Na lógica débil deste pessoal, as pessoas compram armas para atacar, e matar seus semelhantes e não para se defenderem, quando o que ocorre é justamente o contrário. Percebam como através de uma manipulação canalha e ardilosa, a culpa deixa de ser do indivíduo pura e simplesmente e passa para a arma.

O problema é que esta arma foi adquirida de maneira ilegal. Ou seja, não foi em uma loja de caça ou em clube de tiro que o atirador conseguiu sua arma. E de quem é a falha então: das pessoas que querem comprar legalmente armas para se defenderem ou do Estado Brasileiro que não consegue vigiar suas fronteiras, portos e aeroportos e permite o comércio ilegal de armas? Não deveria ser este mesmo Estado responsabilizado por impedir que pessoas de bem adquirissem uma arma para que possam fazer frente a ameaças como esta ocorrida no Rio? Mas não. Segundo a lógica revolucionária, o comércio ilegal não é o problema. O problema é a posse de armas pelas pessoas...

O propósito do desarmamento da população é o da monopolização do poder e da violência. Pela lógica deste pessoal, somente dois seletos grupos podem ter acesso às armas: o Estado e os bandidos. Nós, cidadãos comuns, não podemos ter acesso a elas, pois a defesa de nossa própria vida não é nossa atribuição, mas exclusivamente do governo. E se o governo falhar... Bom meu amigo, aí é rezar para que algum integrante do grupo anti-armas apareça e convença o bandido a entregá-la.

Quando a população sabe que existem pessoas armadas andando nas ruas, nos cinemas, nas praças, certamente ela se sente mais segura, mesmo que nenhuma delas efetivamente porte o armamento. A simples expectativa de que um indivíduo possa estar armado inibe a ação de criminosos e atenua as dos fanáticos. Eles pensaram duas vezes antes de agir, pois estarão colocando suas vidas potencialmente em jogo. A recíproca também é verdadeira. Numa sociedade proibida de portar armamentos a ação criminosa é facilitada, pois o bandido sabe que não haverá reação de ninguém, o que nos torna ovelhas prontas para o abate.

Com o discurso anti-armas, o Estado eximi-se de sua culpa (por impedir que o cidadão comum se defenda e por ser incapaz de prover a segurança) e a transfere, mesmo que de forma indireta, para todos aqueles favoráveis ao comércio e porte de armas.

O lamentável acontecimento na escola carioca serve justamente para justificar ainda mais a posse de armas pela população. Homens e mulheres comuns, armadas naquele momento, poderíam ter evitado esta e outras tragédias. Não porque poderíam matar o homicida ou imobilizá-lo. Mas pelo simples fato da expectativa da existência de pessoas armadas naquele local, o que certamente faria com que os criminosos pensassem duas vezes antes de agir.

Utilizar este fato para impor à população algo que ela já repudiou é vil, baixo, imoral e inexcrupuloso. Exatamente as características dos movimentos esquerdistas e revolucionários.









  

QUARTA-FEIRA, 13 DE ABRIL DE 2011

CARÊNCIAS NUTRICIONAIS

Por Arlindo Montenegro

Eu, você, todos nós carecemos de nutrição orgânica equilibrada. Disto depende a nossa saúde e bem estar. No início da vida os pais são responsáveis pela escolha e provisão dos alimentos, ajudar nos primeiros passos, primeiras palavras, primeiros ensaios na convivência com o grupo social.
Mais tarde, ensinam como escolher alimentos com propriedades essenciais para manter o corpo e o espírito em equilíbrio. Pouco a pouco aprendemos a fazer nossas próprias escolhas, como pessoas livres e responsáveis pelos próprios atos.
O que somos hoje e resultado dos alimentos orgânicos e espirituais que escolhemos ontem. Os alimentos que escolhemos absorver hoje constituem a ponte para o amanhã, para a decadência física ou espiritual, para a agonia ou para a alegria. Existem muitas variantes e limitações.
Em qualquer nação ou tribo, em qualquer época histórica, os registros identificam dois níveis de pessoas, cuja nutrição espiritual define a posição na escala social. Se aceitarmos que a mente sadia depende da nutrição espiritual e física, a qualidade dos alimentos –físicos e espirituais -  é de importância preponderante.
Chegamos assim a considerar um parâmetro se saúde integral, que rege as mais variadas escolhas para transitar e interagir, positiva ou negativamente, em qualquer ponto da escala social,  essencialmente no topo, onde são tomadas as decisões que resultam no bem estar  da nação, pátria, povo, gente.
As política econômicas encabeçam o rol de escolhas  do estado, empresários e banqueiros. São escolhas que facilitam ou dificultam o acesso às “comodidades” mínimas de sobrevivência  digna, de famílias e pessoas, nas grandes concentrações humanas.
As notícias que temos é que para a comunidade empresarial banqueira e para os partidos políticos vai tudo muito bem. Nunca estivemos melhor como nação, com um leque de oportunidades inigualável. Podemos até, diz um representante do poder,             “atrair outras nações para comprar terras, garantindo assim o acesso a minérios e alimentos...”. Também temos a elegante notícia da China, com contratos especiais, com a promessa de casamento prá valer.
A China vai até levar a Embraer pra produzir lá do outro lado do mundo. Será que vão fechar por aqui? A mão de obra lá é mais barata, isto se sabe. Pode até ser que eles assumam a base de Alcântara, passando toda tecnologia que o exército vermelho domina sobre satélites, comunicações, foguetes para o exército verde amarelo. Tudo depende de conveniências.
Em todos os níveis da vida nacional, o estado tem proporcionado um alimento espiritual modificado, cujos resultados para a saúde pátria ficam evidenciados na penúria do grande exército de trabalhadores de salário mínimo, na ampliação das áreas de controle sobre indivíduos e empresas, no analfabetismo funcional crescente, na decadência de costumes, no fomento do uso de drogas, a violência e nas manifestações psicopatas, no emaranhado de normas contraditórias  que afirmam a “justiça” do oportunismo.
A nação empanturrada de “frituras” propagandísticas, carece de alimentos espirituais, limites, senso crítico e senso de justiça que destaca os estadistas líderes. Até agora a energia aplicada à tomada de decisões está negativada com a atividade intensa de varrer o lixo, a corupção e os erros pra baixo dos tapetes palacianos.
Os decretos de importância menor, bloqueiam  a virada contrária ao oportunismo na condução do estado que gera o desequilíbrio e confunde o que é com seu contrário. O resultado da saúde mental dos que decidem aparece nas carências da educação, da saúde, da segurança, limites postos dificultando a livre iniciativa, na distribuição de renda, na justiça... na distância entre o Brasil real  e o Brasil pintado pelos políticos. Estamos carentes de nutrição espiritual.

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