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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não existe liberdade.



http://afiandeira.blogspot.com/2011/06/nao-existe-liberdade.html



Não existe liberdade

No dia 01 de junho de 2011 pude vivenciar a ditadura que existe em nosso país, chamado Brasil.

Escrevo a todos, aos que acreditam que somos livres, aos que sabem que nossas escolhas são limitadas e aos que vivenciaram atos de invasão, tendo seus direitos de liberdade amordaçados.

Para quem não conhece minha história, vou descrever rapidamente.
Tenho três filhos: Dhayaram (7anos), Suraj (5 anos) e Sundari (1 ano).

Sou adepta da educação em casa e sou veemente contra a vacinação.
Por esses dois motivos fui denunciada ao conselho tutelar, pela quarta vez.

Das outras vezes os conselheiros constataram que não cabia a denúncia por negligência, por motivos óbvios: meus filhos são bem cuidados, tem acesso a alimentação de qualidade, lazer, educação, saúde (acompanhamento médico homeopata e, quando necessário, alopata ).

Nesse meio tempo, matriculei meu filho mais velho na escola, onde continua a estudar.
Agradeço à Existência por colocar em seu caminho uma professora sensível às diversas formas de educar.

Por insistência do advogado da parte que denunciou, o conselheiro levou a diante o caso, passando a vez para a Vara da infância e juventude de Belo Horizonte/MG.
A promotora, por sua vez, passou para a Juíza, que determinou que meus filhos fossem vacinados, se baseando na Lei n° 6.259, de 30 de outubro de 1975, e a portaria n° 3318 , de 28 de outubro de 2010, artigo 4°:

"As vacinas e períodos constantes no Calendário Básico de Vacinação, o Calendário do Adolescente e o Calendário do Adulto e do Idoso são de caráter obrigatório com finalidade de assegurar a proteção da saúde pública."

Nessa data bate à minha porta dois oficiais de justiça acompanhados por dois policiais civis.
Em mãos, apresentam um mandato judicial, onde consta que devemos ser encaminhados ao posto de saúde mais próximo para que as crianças sejam vacinas, sob ameaça de ter nossos filhos levados a um abrigo. E disse isso na frente dos meus filhos, sem nenhuma preocupação com o bem estar deles!

A princípio não aceitamos ir ao posto de saúde. Propus então que se eles tivessem um relatório da médica que acompanha meus filhos, dizendo que estão bem (atestado que já havia dado à promotoria), eles nos liberariam. Concordaram, desde que as crianças nos acompanhassem.

Fomos ao posto na kombi da Vara da infância e juventude, não podíamos ir em nosso carro.

Chegando lá, procurei a gerente do posto, Angela, que já tinha o conhecimento do meu caso, pois fui ao posto por diversas vezes, atrás de atestados médicos, exames, etc, já que a "justiça" não aceitaria laudo médico particular.

O ponto positivo é que a pediatra do posto é também homeopata. Foi muito tranquila quando coloquei a opção da não-vacinação.

Angela, de imediato, disse ao oficial de justiça que ninguém seria vacinado contra a vontade, que no posto existe a orientação a dar as vacinas, mas obrigatoriedade não!

Ela foi firme e o oficial de justiça chegou a dizer que ela estava do nosso lado. Muito consciente de suas palavras, ela colocou que não estava do lado de ninguém, mas que reconhecia a liberdade de cada um.

Houve muita discursão entre um dos oficiais de justiça, que inclusive disse que TODAS as vacinas deveriam ser dadas, uma atrás da outra.

Insanidade é a palavra que descreve esse sujeito.

Ele chamou uma viatura da policial, pois o tempo estava passando e eu e meu marido dissemos que só aceitaríamos vacinar se estivesse escrito na lei, com todas as palavras.

Angela, depois de muitos telefonemas, na tentativa de impedir essa agressão (essa palavra ela usou para se referir às vacinas, que são um método agressivo ao corpo), recebeu a informação de seu superior que a vacinação é obrigatória, junto a um documento via e-mail, onde consta exatamente na lei (citada no início desse texto).

Foi decepcionante para todos!

Após longas horas entre casa e posto de saúde, fomos engolidos pelo sistema que não diz explicitamente à população sobre essa obrigação.

Sua persuasão vem através do medo que impõe, divulgando nos meios de comunicação.

Como a população reagiria se soubesse que em caso de denúncia, seria obrigado a vacinar contra a Influenza A ou a gripe, sendo que essa segunda vacina foi pouco aceita pela população?
Em Minas não chegaram nem perto da meta estipulada pelo governo!

Quando não tínhamos mais escolha, fizemos um acordo, já que não se pode tomar todas de uma só vez e ainda deve-se olhar a idade da criança, sendo que algumas vacinas, como BCG e febre amarela, independe de idade. Fizemos a tabela das vacinas a serem tomadas, optamos por dar aos nossos filhos a Hexavalente, vacina acelular que "protege" contra seis doenças de uma só vez (ao invés de dar várias vacinas). Essa consta somente em rede particular. Fizemos o gasto inesperado de mais de 500,00 reais.

A cada 15 dias teremos que prestar contas ao posto, tendo em mãos o cartão de vacinação em dia.

Ontem levei meu filho mais velho, Dhayaram, à psicóloga, para avaliar um suposto TDAH. De acordo com ela, ele não apresenta características, só é um menino muito curioso e interessado!
Ela perguntou a ele como se sentia com relação ao ocorrido.

Ele foi direto:"_Eu fui forte para proteger minha mãe, minha família. Eu não quero ir para outro lugar, quero ficar com eles."

Em momento algum ele chorou. Quando tomou as duas injeções, uma em cada braço, tinha um ar orgulhoso, sentado no colo do pai. E disse a todos que era forte e que aquilo não havia doído.

Senti orgulho do meu pequeno e sei que esse fato serviu para nos unir ainda mais!

Exponho esse acontecimento para alertar à todos que não vacinam seus filhos e a si próprios.

Você e/ou seus filho (s) será obrigado a receber a vacina caso seja denunciado.

É importante lembrar que consta no calendário a vacina contra rubéola para grávidas e existe um projeto para colocar a da gripe também!

Meu conselho é a não exposição.

Não diga a ninguém que você optou pela não vacinação, nem mesmo para as pessoas mais próximas.

Eu fui denunciada por uma pessoa muito próxima, que soube da minha opção através de uma outra, que eu julgava ser de confiança!

Portanto desconfiem sempre! A integridade de nossos filhos e a nossa própria integridade depende do resguardo.

Senti-me impotente e desprotegida e espero que ninguém mais passe por isso.

Divulguem, repassem. A liberdade depende da consciência!

O medo é guiado pela ignorância, o amor pelo conhecimento.

Paz a todos,


3 comentários:

Lu disse...

oi! Estava procurando sobre alternativas para não necessitar vacinar meus futuros filhos (sou nova ainda, não estou nem grvida, mas estava pensando a respeito)e achei o seu blog. Obrigada por compartilhar a sua história e é realmente frustrante a gente perceber que nao temos liberdade de escolher o que é melhor para os nossos filhos. E aí vem o comite de saúde nos dizer que somos obrigadas a vacinar por conta da saude. E os pais que dão coca cola para crianças? Que do açucar, que fumam em frente dos filhos. Será que é possvel denunciá^los tb?... Enfim, é triste. E como vc falou, a melhor forma é realmente nos mantermos fora do sistema, nao nos expormos, etc. Um abraço, Luana.

Valdelice Dellis disse...

Olá. Preciso de informações sobre essas questões... Você poderia me ajudar?
valdellis.arte@gmail.com

Valdelice Dellis disse...

Olá. Preciso de informações sobre essas questões... Você poderia me ajudar?
valdellis.arte@gmail.com