Pesquisar este blog

Seguidores

sábado, 12 de março de 2011

PERGUNTAS QUE NÃO PODEM SER CALADAS


PERGUNTAS QUE NÃO PODEM SER CALADAS

1-  Porque diante de um desastre de tamanha  magnitude, a Cruz Vermelha local contou com apenas um médico e duas enfermeiras para atuar nas frentes de emergência, durante os primeiros dias, quando, a menos de 100 km, entre milhares de profissionais da saúde não houve mobilização? Cabal incompetência dos dirigentes locais?  Inação decorrente de despreparo ou arrogante soberba? Teriam recusado oferta de ajuda?

2-  O que articulavam o dirigente local da Cruz Vermelha e um secretário de governo de Teresópolis no vôo de helicóptero que se acidentou em Friburgo, fora da jurisdição que tinham obrigação de assistir?

3-  O que aconteceu com a represa da Inconha, encravada entre duas encostas a montante do arrasado bairro de Campo Grande e cuja companhia proprietária explorava a distribuição de água nas imediações? Estava autorizada pela CEDAE? Tinha projeto de fundação e ancoragem das ombreiras apoiado em sondagem e investigação geológica? Ainda está lá? Ou, engrossou o “tsunami” que varreu a localidade?
     (Recebemos estarrecedora resposta enviada por um visitante do Site. Vejam.

4-  Será que o açodamento de agentes públicos para criar parques no ambiente fluvial arrasado e assoreado pela massa dos deslizamentos, não constitui estratégico recurso para não contabilizar as vitimas soterradas? Deixando-as esquecidas em CEMITÉRIOS ECOLÓGICOS?

5-  Além da imprensa alinhada aos interesses políticos da região, quem pode confiar em dados oficiais, baseados apenas  em prospecções superficiais que mal ciscaram o material acumulado nas várzeas? Justo quando, o desastre surpreendeu famílias inteiras recolhidas na madrugada de seus lares, muitas de migrantes, das quais não sobrou ninguém para reclamar  perdas?

6-  Recebido o Aviso Especial Meteorológico, estampado abaixo, porque o prefeito nada fez para alertar a população, à exemplo das providencias tomadas em Areal, que poupou muitas vidas?





































7-  Como em poucas horas, o prefeito obteve levantamentos topográficos, geotécnicos, hidrológicos, demográficos, sócio-econômicos e projetos de reparação que lhe permitisse apresentar na reunião de emergência com a Senhora Presidente da República, uma avaliação de danos de 580 milhões de reais? Santa ignorância ou voraz apetite pelo dinheiro público?
             

   Um dos modos de se honrar as vítimas, é trazer a verdade à tona.
 Siga o dinheiro, ele revela a pequenez do político.

Nenhum comentário: